O Clube de Leitura tem encontro marcado no dia 27 de novembro, pelas 21h00, para a abordagem da obra “O caderno proibido”, de Alba de Céspedes, numa sessão informal que promove o gosto pela leitura partilhada e pelo debate de ideias.
Sinopse:
Roma, década de 1950: Valeria Cossati vai comprar cigarros para o marido, ignorando que sairá da tabacaria com um caderno que há de mudar a sua vida. Ao transformar esse caderno num diário secreto onde regista pensamentos e desejos do dia-a-dia, Valeria transforma-o num instrumento de emancipação: liberta-se das convenções sociais, do sentido de dever para com o marido e os filhos, dos limites autoimpostos que regem o seu pequeno mundo. A partir daqui, tudo é questionado. Valeria compreende que está em translação e decide conquistar o lugar que escolheu para si.
Clássico redescoberto, testemunho histórico de uma época, retrato primoroso da turbulência doméstica, O Caderno Proibido condensa a sede de liberdade de toda uma geração e das outras que se lhe seguiriam. Precursora da linhagem literária mais disruptiva da modernidade - de Virginia Woolf a Natalia Ginzburg, de Marguerite Duras a Vivian Gornick -, Alba de Céspedes celebra aqui o poder da escrita e a audácia indómita de uma mulher numa sociedade em ebulição.
Sobre a autora:
Alba de Céspedes nasceu em Roma, em 1911. Trabalhou como jornalista e publicou o seu primeiro livro, L’anima degli altri (contos), em 1935, ano em que foi presa pela primeira vez, devido a atividades antifascistas. Em 1938, saiu o seu romance de estreia, Nessuno torna indietro, o qual teve enorme repercussão, acabando por ser banido. Em 1944, fundou a Mercurio, uma revista de política, arte e ciência que se transformou num fórum de debate intelectual, com colaborações de Natalia Ginzburg, Elsa Morante ou Alberto Moravia. Os romances Dalla parte di lei (1949) e O caderno proibido (1952) haveriam de consagrar o seu enorme prestígio e popularidade, em Itália e internacionalmente. Seguiram-se ainda La bambolona (1967) e Nel buio della notte (1976). No pós-guerra, Alba de Céspedes dedicou-se sobretudo à escrita para cinema, teatro, rádio e televisão – colaborou, por exemplo, no guião do filme Le Amiche, de Michelangelo Antonioni. Estabeleceu-se então em Paris onde morreu, em 1997.
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